PATROCINENSES SUGEREM CULTURALMENTE: BENS TOMBADOS PRECISAM DE RECUPERAÇÃO E MONUMENTO QUE CELEBRE A TRADIÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ DE ALTA QUALIDADE

Assim diz a patrocinense Mônica Othero Nunes, que hoje reside com a família em Florianópolis/SC: “Olhando para esta linda fotografia do fotógrafo e patrocinense Cézar Félix, do Museu Hugo Machado da Silveira (Casa da Cultura) recordo-me de quem lutou com todas as forças pela conservação deste prédio histórico, o restaurador e saudoso Marcelo Pereira Guimarães. Na época, estando com a sua saúde comprometida, foi criticado e mal interpretado porque não conseguia mais ver o imóvel sofrer a ação do tempo e não existir iniciativa para recuperá-lo. Fui a pessoa que denunciou o estado do imóvel ao Ministério Público. Então vislumbrou seu uso interno e foi feito sua recuperação total estrutural”.
No final, Mônica, alerta que: “Não podemos admitir que todos os bens tombados em Patrocínio, que a maioria ainda está sem recuperação. Cito a Estação Ferroviária, a Praça Honorato Borges, a Lagoa do Chapadão, a Serra do Cruzeiro (que carece urgentemente de toda proteção ambiental). Sem um prévio planejamento e parceria público privada, todo patrimônio histórico vai virar uma fotografia”.
O outro patrocinense, que sugere desenvolvimento na cultura de Patrocínio, é Rogério Botelho, que reside no Rio de Janeiro. Iniciou dizendo: “A cidade de Patrocínio, conhecida por sua rica tradição na produção de café de alta qualidade, merece um monumento que celebre esta importante parte de sua história e identidade. Como filho desta cidade e escultor de metais há mais de 30 anos, criei uma estrutura em metal, em formato de um grão de café, como homenagem à cultura agrícola que impulsionou o desenvolvimento econômico e social da Região. Um símbolo da gratidão e prosperidade”.
Rogério Botelho reforça que a escultura representaria mais do que um simples grão de café como mostra as fotos. Seria um símbolo da prosperidade, da força e da união da comunidade patrocinense. A obra de arte seria um ponto de encontro, um local para fotos e celebrações e um lembrete constante da importância do café na vida dos moradores.
Para a realização deste projeto, o escultor patrocinense busca parcerias com a prefeitura, empresas, instituições e a comunidade. Finalizou dizendo: “Espero que a nova Administração Municipal veja com bons olhos este projeto e possa viabilizá-lo”.
*Alex Guimarães Machado, Jornalista, especial para o JP
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