GIRAFFAS DEVE INAUGURAR UNIDADES EM PATROCÍNIO, MONTE CARMELO E OURO BRANCO

A rede de fast food registrou um crescimento de aproximadamente 30% do faturamento no mercado mineiro ao longo do primeiro semestre deste ano
Leonardo Leão / Diário do Comércio
A rede de fast-food Giraffas reinaugurou, na última terça-feira (26), a unidade de Governador Valadares, na região do Vale do Rio Doce, sob nova administração. Dessa forma, a empresa atinge a marca de 15 operações em Minas Gerais, com planos de abrir mais três lojas no Estado ao longo de 2025.
As informações são do diretor de Expansão do Giraffas, Eduardo Guerra, que destacou o crescimento da marca no mercado mineiro. Ele lembra que em 2023 a rede inaugurou três franquias em Minas, o que resultou em um avanço de 40% no faturamento frente ao observado no ano anterior.
Neste ano, além da recente reinauguração, a empresa também abriu uma nova unidade em São Sebastião do Paraíso, no Sul do Estado. Já as lojas previstas para o próximo exercício deverão ser inauguradas em duas cidades do Alto Paranaíba e uma da região Central. São elas: Patrocínio, Monte Carmelo e Ouro Branco.
Guerra afirma que o Minas Gerais possui grande importância para a rede Giraffas. De acordo com o diretor, a empresa registrou um crescimento recorde no primeiro semestre de 2024, com um aumento de 27% no faturamento, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Esse crescimento expressivo inclui R$ 3,6 milhões oriundos das novas lojas inauguradas nos últimos 12 meses, como é o caso da unidade localizada no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (BH Airport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Atualmente, Minas Gerais conta com 15 lojas em operação, atendendo 17,4% mais clientes do que no ano anterior”, diz Guerra.
Dentre as principais características do mercado mineiro, ele aponta para a combinação entre um mercado consumidor robusto e uma forte cultura gastronômica que, segundo ele, se alinha perfeitamente à proposta do Giraffas de oferecer refeições completas e saborosas a preços acessíveis. “A hospitalidade do mineiro, o apreço pela boa comida e o crescimento constante do setor de serviços no Estado tornam Minas um mercado estratégico para a expansão da marca”, avalia.
De acordo com o diretor de expansão da empresa, a rede Giraffas conta com mais de 400 operações distribuídas por 25 estados brasileiros. Atualmente, a marca possui três modelos de franquias para quem deseja se tornar um franqueado parceiro da rede de fast food.
Todos os tipos de negócios oferecidos pela empresa contam com uma taxa de franquia no valor de R$ 60 mil, cobrança de 5% de royalties e 3% de fundo de marketing, sendo que estes dois últimos são calculados sobre o faturamento bruto mensal.
Além disso, as operações da rede também apresentam capital de giro de cerca de R$ 100 mil e um prazo de retorno do investimento estimado em aproximadamente 36 meses. No caso das lojas do modelo de hipermercado, com área mínima de 40 metros quadrados (m²), o custo de instalação é a partir de R$ 797 mil e o faturamento bruto médio é de cerca de R$ 195 mil por mês.
Já as unidades do modelo de shopping, também com área mínima de 40 m², possuem um custo de instalação de pelo menos R$ 847 mil, enquanto o faturamento mensal bruto gira em torno de R$ 200 mil.
O modelo mais caro oferecido pela rede Giraffas é o de rua, com área mínima de 150m² e um custo de instalação a partir de R$ 1,197 milhão. Essas operações apresentam, em média, um faturamento bruto de R$ 215 mil por mês.
Para Guerra, a atuação do franqueado na administração do restaurante é determinante para o sucesso do negócio. Ele ressalta que mesmo em casos de unidades ligadas a uma marca consolidada no mercado, como o Giraffas, a proximidade entre franqueado e equipe de restaurante gera mais engajamento e melhora os resultados da unidade. “Mais do que dono da franquia, é necessário ser ou se apresentar como um operador, tendo disponibilidade para se dedicar e respeitar os processos da franquia. Além disso, valorizamos a habilidade de criar conexões com a comunidade local, especialmente em regiões onde o Giraffas ainda está expandindo sua presença”, conclui Guerra.
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