Canalização da avenida dos lagos sem outorga e licença de canalização, apenas com licença de abertura de ruas.

Comitês da Bacia Hidrográfica do Paranaíba planejam a gestão dos Recursos hídricos.
Nos dias 17 e 18 de outubro, nove presidentes dos Comitês integrantes da Bacia do Paranaíba estiveram reunidos para a 32ª REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DE INTEGRAÇÃO DO CBH PARANAÍBA federal. Dentro da pauta, o Comitê Anfitrião - CBH PN1 com sede em Patrocínio, presidido pelo Ambientalista, Antônio Geraldo fez um relato das ações de planejamento da gestão dos recursos hídricos e financeiros oriundos da Cobrança do uso da Água, por irrigantes, usuários e concessionarias de água.
Na ocasião foi analisado e discutido o Planejamento Anual de Atividades da CTI, exercício 2025 e o Plano de Recursos Hídricos, projeto integrador de toda a Bacia. Representando o CBH Pn1 e Patrocinio, os ambientalistas, conselheiros Antonio Geraldo e Alan Guimarães que militam em diversas entidades, ONGs, conselhos estaduais, federais e fóruns do sistema.
Para o encerramento das atividades, no dia 18, ocorreu a visita Técnica ETE Coromandel - Ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE de Coromandel, contemplado a construção de um Filtro Biológico Percolador, um Decantador Secundário, uma Elevatória de Recirculação e Interligações e Emissário).
Canalização da avenida dos lagos sem outorga e licença de canalização, apenas com licença de abertura de ruas.
Dentro a visita pela cidade, muitos levaram uma péssima impressão dos descasos com o meio ambiente e do uso da água na cidade. Mesmo com a cidade planejada, com avenidas sanitárias, reativação horto da Matinha, ainda esqueceram de conservar e preservar o bioma e trabalho já realizado. Dentre a situação apontada como vexatória, foi apontado a obra da avenida dos lagos, avenida Jorge Elias, obra denunciada ao Igam, pois a obra não tem licença ambiental, apenas calçada com licença de passagens das ruas dos bairros cidade Jardim, São Lucas e Ouro Preto. Não tendo outorga e nem licença para a canalização do córrego e as devidas supressões de árvores na APP, área que teve inúmeras compensações de empreendedores, com PTRF plantio de árvores na área.
O que chamou atenção, é que o município, com a secretaria municipal que delibera as licenças ambientais, Codema, MP deixou passar a olhos visto, tal impacto ambiental, ou seja, crime ambiental, sem dissipadores, sem nenhum planejamento, sem estudo do impacto e sem as devidas mitigações e compensações para realização de qualquer empreendimento que possa causar qualquer dano ao meio ambiente. Simplesmente, omissos e ao bell prazer. Destruiu, não considero aquele habitat, aquela nascente, aquele bioma, flora e fauna, que estava sendo recuperado. E aí.?!
Ontem,23/10/2024, o secretario de Obras, Pezão, em entrevista na Rádio Difusora, mencionou que a obra da avenida dos lagos, está sendo feito o “corta rio” com as escavadeiras, ou seja arretando o córrego. E que a obra tem as devidas licenças e a conclusão ficara pra próxima gestão.
Qual é a sua reação?






