IRMÃO DE THIAGO GALHARDO E MAIS NOVE ATLETAS COBRAM MAIS DE R$ 1 MILHÃO EM DÍVIDAS DO PATROCINENSE

Por Luís Fellipe Braga - Patrocínio/MG
Pelo menos 10 jogadores entraram com processos na Justiça para cobrar pendências trabalhistas devidas pelo Patrocinense. Segundo o advogado dos atletas, a equipe mineira, que foi investigada por manipulação de resultados na Série D do ano passado, deve salários atrasados, 13º, férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Alguns atletas que sofreram lesões também demandam quantias referentes à estabilidade acidentária e contratação de seguro. Ao todo, a quantia pedida pelos jogadores soma mais de R$ 1 milhão, conforme o advogado. O ge tenta contato com o Patrocinense.
Os atletas envolvidos atuaram pelo CAP entre 2023 e 2024. Entre eles, está o meia Gabriel Galhardo, irmão do atacante Thiago Galhardo, do Fortaleza. Gabriel teve duas passagens pelo Patrocinense no período e chegou a ser capitão da equipe.
Todos os atletas são representados pelo escritório do advogado Lucas Silva de Oliveira, ex-jogador de Cruzeiro e América-MG que seguiu carreira no Direito. Segundo o advogado, as ações são individuais e estão em diferentes estágios de andamento na Justiça. Algumas estão na fase de pagamento, enquanto outras aguardam a definição de quais valores serão cobrados. Conforme apurado pelo ge, entre os jogadores envolvidos nas ações, estão: Lucas dos Santos Rocha Silva (Lucão), zagueiro; Adilson Tinoco Resende Júnior (Adilson Júnior), goleiro; Rodolfo Ribeiro Valadares Neto Júnior, atacante; Naílson Pinto da Silva, meia; Gabriel Galhardo do Nascimento, meia; Evair Cordeiro da Silva, meia; Cairo Alberto Marangoni, goleiro; Leonardo Araújo dos Santos (Léo Araújo), zagueiro; Mário Augusto da Silva Tristão (Marinho), meia; Tiago Tauan Paz Fernandes de Souza, volante.
Além deles, o advogado aponta que mais três profissionais também entraram com processo cobrando valores do Patrocinense. Esse é mais um capítulo da crise extracampo em que o CAP se encontra desde 2024. Rebaixado ao Módulo 2 do Mineiro após desistir do estadual por problemas financeiros, o time se envolveu em um escândalo por manipulação de resultados durante a última edição da Série D. Seis pessoas, incluindo dois ex-jogadores do clube, o ex-treinador e o empresário que geria o futebol, foram indiciadas pela Polícia Federal.
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