ENCONTRO ENTRE LULA E TRUMP NA MALÁSIA: UM SINAL PARA O SETOR CAFEEIRO?

Os presidentes Lula e Trump reuniram-se recentemente na Malásia, um encontro que vai além da diplomacia tradicional, visando a enorme tensão que envolve as duas nações neste momento histórico. A pauta central incluiu a revitalização do comércio bilateral, com foco direto na revisão das tarifas que impactam setores cruciais, como o café brasileiro.

Para o agronegócio, este diálogo é um sinal potencialmente positivo. O setor cafeeiro, em específico, opera em um mercado global competitivo, onde barreiras tarifárias podem definir a lucratividade. Uma aproximação entre os dois líderes pode facilitar acordos que reduzam ou eliminem essas tarifas, abrindo as portas do mercado norte-americano – um dos maiores consumidores globais de café – de forma mais vantajosa para os produtores brasileiros. Essa tentativa vem se arrastando desde setembro, quando foi instituído o “Tarifaço”. 

Uma mudança nesse cenário significaria não apenas um aumento na competitividade do café brasileiro perante concorrentes, mas também a possibilidade de preços mais estáveis e atrativos para os exportadores. Em tese, esse realinhamento diplomático tem o potencial de transformar a dinâmica de custos e acessos, injetando novo fôlego em um dos setores mais históricos da economia nacional. O empasse do café no comércio EUA-Brasil ainda aguarda os desdobramentos dessas conversas que, apesar de positivas, ainda não gerou um ponto final.

Como primeiro sinal deste diálogo aberto foi a pressão nos cafés futuros, e os valores que trabalharam em queda nesta manhã de terça-feira. De acordo com analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, no médio prazo o mercado continua de olho nas chuvas e no clima. O clima seco e frio durante os últimos 10 dias continuou castigando as primeiras floradas e o risco do abortamento segue elevado.

Fontes: todas as informações foram analisadas pelo time de MKT com base nas reportagens da CNN Brasil, Globo Rural, jornal O Tempo e BBC News.