CARMO DO PARANAÍBA: MPMG DENUNCIA 10 MEMBROS DE GRUPO QUE FURTAVA CAFÉ BENEFICIADO DE PROPRIEDADES RURAIS
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou dez membros de um grupo que furtava sacas de café beneficiado de propriedades rurais do município de Carmo do Paranaíba, na região do Alto Paranaíba. Todos os suspeitos se encontram presos preventivamente.
COMO O GRUPO ATUAVA?
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o esquema envolvia a adulteração de maquinário utilizado no processo de beneficiamento. O órgão explicou que a fraude consistia na instalação de compartimentos ocultos no interior de veículos com o objetivo de reter, em proveito da organização criminosa, parte do café beneficiado. "O grupo foi denunciado por furto qualificado e organização criminosa. Dois deles, pai e filho, considerados os líderes do grupo, também foram denunciados por posse e porte ilegal de arma de fogo", disse o MPMG.
As investigações apontaram que o grupo fraudava a pesagem das máquinas e entrava nas fazendas com bolsões. Posteriormente, no trajeto até o local do armazenamento do café, o grupo descartava o café. "Durante o beneficiamento, esses tanques ocultos eram enchidos com grãos de café, evitando, assim, a detecção da diferença de peso dos caminhões na saída da fazenda", detalhou o Ministério Público. Após o furto, os suspeitos transportavam os veículos para pátios e galpões localizados em Carmo do Paranaíba - onde o grupo criminoso guardava o maquinário utilizado para a fraude e as sacas de café furtadas. A denúncia do MPMG apontou que os crimes ocorreram nos anos de 2024 e 2025.
APREENSÕES
O órgão ainda destacou que, em agosto deste ano, as autoridades localizaram, em um galpão, 171 sacas e 36 bags de café, um caminhão com compartimento oculto, um trator agrícola e uma folha com anotações sobre o esquema criminoso. Após as investigações, a Promotoria de Justiça de Carmo do Paranaíba denunciou os dez suspeitos por envolvimento no crime. "Na ação, foi apontado o funcionamento da fraude e a estrutura hierárquica da organização criminosa, que envolvia pessoas do município e de cidades do estado do Espírito Santo", completou o Ministério Público.
Da Redação com Hoje Em Dia
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